O vereador Júlio Cesar protocolou requerimento na Câmara Municipal pedindo a criação imediata de um dengário em São Carlos – estrutura dedicada exclusivamente ao atendimento de casos de dengue. A proposta surge em meio a um aumento expressivo de registros da doença, sobrecarga nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e relatos de pacientes enfrentando horas de espera para serem atendidos. 471n22
“O município não pode esperar mais. As UPAs estão colapsando, e a população sofre com a demora no atendimento, o que agrava os riscos à saúde”, afirmou Júlio Cesar. O documento destaca que a medida já foi adotada com sucesso em outras cidades durante epidemias, como Ribeirão Preto e Campinas, ajudando a desafogar o sistema de saúde.
Crise na saúde: superlotação e reclamações
O texto lista quatro motivos para a urgência do dengário:
1. Aumento acelerado de casos – Dados não divulgados pela prefeitura (ou citar números oficiais, se disponíveis) indicam crescimento preocupante.
2. UPAs no limite – Unidades operam acima da capacidade, com filas extensas e risco de piora no estado de pacientes.
3. Relatos de moradores – Pacientes reclamam de espera excessiva e falta de estrutura.
4. Falta de atendimento especializado – Casos de dengue misturam-se a outras emergências, retardando diagnósticos.
Oito perguntas à Prefeitura
O vereador exige respostas claras do Executivo, entre elas:
– Por que São Carlos ainda não tem um dengário?
– Quais bairros lideram os casos de dengue?
– Há planos específicos para essas áreas?
– Há contratação emergencial de médicos e enfermeiros?
– Quantos leitos estão ocupados por pacientes com dengue?
“Precisamos de transparência. A população merece saber como a prefeitura está agindo para conter essa crise”, disse Júlio Cesar.
Situação atual: relatos de quem sofre na fila
Moradores relatam dramas nas UPAs. “Minha filha teve dengue hemorrágica e esperou quase oito horas para ser atendida. É desumano”, desabafou Carla Santos, do Jardim Tangará. Outros bairros, como Vila Prado e Cidade Aracy, também aparecem em relatórios não oficiais como focos da doença.
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